quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Lugar de Jovens é na Politica.

Pesquisa sobre juventude ibero-americana será apresentada durante Conferência de ministros de juventude

A partir da próxima quinta-feira (29), será feita a segunda apresentação da 1ª Pesquisa Ibero-americana de Juventude, durante a XVII Conferência Ibero-americana de Ministros de Juventude, que acontecerá em Brasília (Brasil) até o dia 1º de dezembro.

A primeira apresentação preliminar, reunindo as "20 Boas Práticas em Políticas Públicas de Juventude”, foi feita durante a XXII Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Cádiz (Espanha), de 14 à 17 de novembro. O livro as ’20 Boas Práticas em Políticas Públicas de Juventude’ reúne os principais exemplos bem-sucedidos, de vários países da região, de programas destinados às/aos jovens, recolhidos através da 1ª Pesquisa Ibero-americana de Juventude.

De acordo com a publicação, 25% dos jovens latino-americanos estão insatisfeitos com suas necessidades básicas, com o acesso à educação e ao mercado de trabalho. Para o subsecretario geral das Nações Unidas e diretor do PNUD, Heraldo Muñoz, é necessário aumentar a participação e o reconhecimento dos jovens, como atores-chave no processo de desenvolvimento.

Pesquisa Ibero-americana de Juventude

A ideia da 1ª Pesquisa Ibero-americana de Juventude, realizada pela Organização Ibero-americana de Juventude (OIJ) com o apoio de outros organismos internacionais, foi a de ampliar e aprofundar o conhecimento das diferentes juventudes da Ibero-América, composta por cerca de 150 milhões de jovens, com idade entre 15 e 29 anos, a partir de perguntas sobre o que eles/as pensam sobre situações sociais, comportamentos, expectativas para o futuro, etc.

Com as respostas, vindas diretamente da juventude, e com os principais exemplos de práticas bem sucedidas, espera-se construir políticas públicas mais eficazes para as necessidades dos/as jovens, e assim, avançar no desenvolvimento dessa parcela significativa da população. Para a OIJ, "as políticas, investimentos, decisões e compromissos que assumem os governos em função do desenvolvimento dos jovens marcarão o rumo e a realidade de cada país na Ibero-América”.

O resultado final da 1ª Pesquisa Ibero-americana de Juventude estará disponível a partir de março de 2013, no site www.oij.org/encuesta. A ideia é que essa pesquisa seja realizada a cada dois anos. 
http://www.adital.com.br/jovem/noticia.asp?lang=PT&cat=62&dt=&cod=72440

Pesquisa sobre juventude ibero-americana será apresentada durante Conferência de ministros de juventude

A partir da próxima quinta-feira (29), será feita a seg...
unda apresentação da 1ª Pesquisa Ibero-americana de Juventude, durante a XVII Conferência Ibero-americana de Ministros de Juventude, que acontecerá em Brasília (Brasil) até o dia 1º de dezembro.

A primeira apresentação preliminar, reunindo as "20 Boas Práticas em Políticas Públicas de Juventude”, foi feita durante a XXII Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Cádiz (Espanha), de 14 à 17 de novembro. O livro as ’20 Boas Práticas em Políticas Públicas de Juventude’ reúne os principais exemplos bem-sucedidos, de vários países da região, de programas destinados às/aos jovens, recolhidos através da 1ª Pesquisa Ibero-americana de Juventude.

De acordo com a publicação, 25% dos jovens latino-americanos estão insatisfeitos com suas necessidades básicas, com o acesso à educação e ao mercado de trabalho. Para o subsecretario geral das Nações Unidas e diretor do PNUD, Heraldo Muñoz, é necessário aumentar a participação e o reconhecimento dos jovens, como atores-chave no processo de desenvolvimento.

Pesquisa Ibero-americana de Juventude

A ideia da 1ª Pesquisa Ibero-americana de Juventude, realizada pela Organização Ibero-americana de Juventude (OIJ) com o apoio de outros organismos internacionais, foi a de ampliar e aprofundar o conhecimento das diferentes juventudes da Ibero-América, composta por cerca de 150 milhões de jovens, com idade entre 15 e 29 anos, a partir de perguntas sobre o que eles/as pensam sobre situações sociais, comportamentos, expectativas para o futuro, etc.

Com as respostas, vindas diretamente da juventude, e com os principais exemplos de práticas bem sucedidas, espera-se construir políticas públicas mais eficazes para as necessidades dos/as jovens, e assim, avançar no desenvolvimento dessa parcela significativa da população. Para a OIJ, "as políticas, investimentos, decisões e compromissos que assumem os governos em função do desenvolvimento dos jovens marcarão o rumo e a realidade de cada país na Ibero-América”.

O resultado final da 1ª Pesquisa Ibero-americana de Juventude estará disponível a partir de março de 2013, no site www.oij.org/encuesta. A ideia é que essa pesquisa seja realizada a cada dois anos.
http://www.adital.com.br/jovem/noticia.asp?lang=PT&cat=62&dt&cod=72440

sábado, 24 de novembro de 2012

Artista teixeirense, Elizeu Matias lança seu 6° livro no Shopping Teixeira Mall



Elizeu Matias nasceu em Barcelona, distrito de Caravelas. Na infância, residiu com sua família em Ibirapuã e com 07 anos de idade mudou-se para Teixeira de Freitas, onde ainda reside. Elizeu é artista plástico, escritor, dramaturgo e diretor de teatro, com mais de vinte peças teatrais escritas – destas, muitas já mostradas em Teixeira de Freitas. Fundador do Grupo de Teatro Temat (atualmente Cia de Teatro Temat) e recente fundador do GOTTEIF (Grupo Oficina de Teatro de Teixeira de Freitas). É pedagogo – formado em 2007 pela FASB – Faculdade do Sul da Bahia. Leciona a disciplina de Arte Educação e História da Arte no Colégio Integração de Teixeira de Freitas.

Este é o 6º livro lançado por Elizeu Matias, e seu maior objetivo é contribuir sistematicamente para o hábito da leitura de crianças, adolescentes, jovens e adultos, para que o Brasil também se torne um país de muitos leitores.
Ninho de Águia é a história do professor Odisseu – residente em Teixeira de Freitas, que sonha vencer na vida também como escritor. Conhece Raquel e acredita que ela é sua alma-gêmea. Porém, Raquel mantém um relacionamento á distância com Jhonne, que foi para os Estados Unidos “ ganhar muito dinheiro.





“O romance acolhe diferentes gêneros textuais e apresenta discussões sobre o Projeto Economia de Comunhão; aquecimento global; além de discussões acaloradas sobre política e sociedade. O leitor vai ter o privilégio de encontrar (ou reencontrar) com um trecho do livro “Erotismo”, de Francisco Alberoni; da Carta Magna da Terra; a crônica da águia e da galinha e a história de Teixeira de Freitas, cujo conteúdo histórico, interessante e rico revela o amor de Elizeu por nossa terra.



“LEIA NINHO DE ÁGUIA e mergulhe nesta história de amor, conflito e suspense”, comenta o escritor.
O lançamento será nos foi nos dias 24 e 25 de novembro (sábado e domingo), no Shopping Teixeira Mall, das 10h às 23h. Na oportunidade o leitor pode adquirir o livro ao preço de R$ 23.
fonte: redação TN

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Assembleia Nacional da Pastoral da Juventude será realizada em Belo Horizonte

PJampliada2013

A próxima Ampliada Nacional da Pastoral da Juventude, em 2014, será realizada na Arquidiocese de Belo Horizonte. Segundo o padre Sebastião Corrêa Neto, assessor referencial do serviço regional de evangelização da juventude do Regional Leste 2 da CNBB, o projeto apresentado pela Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Belo Horizonte foi acolhido pela coordenação nacional da pastoral. Assim, o evento que reúne representantes da Pastoral da Juventude de todas as (arqui)dioceses do Brasil será realizado na capital mineira.

O tema da Assembleia Ampliada Nacional da Pastoral da Juventude 2014 será “Somos Igreja jovem: 40 anos construindo a civilização do amor”. Trata-se de uma referência ao aniversário da Pastoral da Juventude. O lema é inspirado no Livro de Atos: “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (Atos 4,10)

De acordo com o padre Sebastião, o evento ocorre a cada dois anos. Nele, serão decididos os caminhos e prioridades da Pastoral da Juventude. “Também é oportunidade para avaliar projetos”, explicou o sacerdote. A Assembleia será de 19 a 26 de janeiro de 2014.

Divorcio!


VALE A PENA LER, É SURPREENDENTE!

Naquela noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha
envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama, morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher compartilhar para alguém, talvez salve um casamento. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...

Rubens Lima

Valorize quem realmente te ama ... Pense nisso ... !!

www.facebook.com/fotografocarlosazevedo
VALE A PENA LER, É SURPREENDENTE!


Naquela noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela s
e sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.


De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.


Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.


Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.


No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.


Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.


Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.


Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.


Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.


Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.


No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha

envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.

Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.


No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.


Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.


A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.


Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.

Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".


Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".


Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.


A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.


Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".


Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama, morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.


Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!


Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.


Mas se escolher compartilhar para alguém, talvez salve um casamento. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...


Rubens Lima