sexta-feira, 31 de agosto de 2012

REJEIÇÃO A SERRA VIRA EPIDEMIA


Nenhum candidato com rejeição em torno de 40% consegue prosperar numa disputa política e chegar ao 2º turno.


Por Saul Leblon, na “Carta Maior”

"Esse consenso entre pesquisadores soa agora à candidatura municipal do PSDB em São Paulo como o prognóstico de um percurso ao cadafalso, não às urnas.

Vive-se na capital paulista fenômeno de esgotamento histórico que assume contornos de nitidez vertiginosa, dificilmente reversível: a rejeição esférica, espontânea, ascendente e incontrolável de uma cidade a um político e ao que ele representa, seus métodos e metas.

Já não se trata apenas de rejeição, mas de sentimento epidêmico que a palavra ojeriza descreve melhor e a expressão "fim de um ciclo" coroa de forma objetiva.

A rejeição a José Serra em seu berço político, e principal casamata do PSDB no país, é o aspecto mais significativo da atual disputa. Sobretudo porque cercado de uma "coincidência" cuidadosamente programada, o julgamento do STF, que deveria impulsionar as coisas no sentido inverso. Se é que teve influência, foi no sentido oposto.

De 30% em meados de junho, a repulsa a Serra saltou para 38% em agosto e explodiu na pesquisa divulgada pelo Datafolha na quarta-feira, batendo em massacrantes 43%.

A sangria sugere que se trata de sentimento espraiado, que contagia segmentos sitiados além dos bolsões progressistas, atingindo núcleos da própria classe média, mais ou menos conservadora, tradicionalmente tributária do vertedouro tucano.

A contrapartida nas sondagens de intenções de voto parece confirmar essa observação. E o faz cristalizando tendências talvez só reversíveis por um acontecimento de proporções diluvianas.

Para desespero do dispositivo midiático conservador, o julgamento do chamado "mensalão", embora tangido pelo jornalismo "isento" – e fiel ao script condenatório que singulariza o caixa 2 de campanha petista, aliviado no caso precedente do PSDB “mineiro” – dificilmente terá esse efeito.

Nessa São Paulo que surpreende seus "formadores de opinião", Russomano lidera as intenções de voto com 31% (tinha 26% em junho); Serra afundou para 22% (contra 31% em junho) e, como previsto, Haddad, ao sair do anonimato graças ao horário eleitoral, saltou de 7% em junho para 14% agora. Dobrou as intenções de voto com uma semana na TV.

A agressividade estridente da campanha tucana está explicada.

O som da marcha fúnebre previsto para ensurdecer o governo, o PT, suas lideranças, candidatos e eleitores, a partir da melodia das condenações emitidas no STF, eleva-se de fato em altos decibéis, mas em outro ambiente. No entorno irrespirável de uma campanha e de um político já derrotado nacionalmente em 2002 e 2010, mas agora execrado em seu próprio berço.”

FONTE: escrito por Saul Leblon, colunista da “Carta Maior”, e transcrito no portal

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

VOCÊ SABIA QUE APENAS 11 FAMÍLIAS CONTROLAM A MÍDIA BRASILEIRA

 

Oi pessoal, vi esse curta no Conexão Sirius e amei! Um curta com informações preciosas das 11 famílias que controlam a mídia brasileira, apesar de sermos bombardeados todos os dias com falsas ideologias democráticas e que vivemos num país democrático, o curta expõe a total falta de democracia e liberdade em que estamos inseridos.

 
São "eles" que controlam o que você deve ou não saber, ditam normas comportamentais e culturais e te fazem acreditar numa liberdade que você NÃO TEM.
Assista esse documentário produzido por brasileiros, curtinho de 17 minutos e tire suas próprias conclusões.
Aproveite!! Assista até o finalzinho, porque existe muita informação entre as "letrinhas"!!

Abraços!
Vitor Volejo

Intervozes - Levante sua voz from Pedro Ekman on Vimeo.

Há 9.477 veículos de comunicação no Brasil. Nem todos produzem seu próprio conteúdo, e por isso se vinculam em redes, com outros veículos. Os grandes grupos nacionais dominam o mercado, produzindo o conteúdo que será veiculado por esses veículos. Alguns complementam a programação com pequenas parcelas de produção local, mas não há uma efetiva regionalização das programações. Uma ilusão de regionalização até pode ser, mas nada muito sério.
Mas para analisar melhor como se dá o controle de mídia no país, é preciso fazer uma separação de níveis, entre os grandes grupos e os grupos regionais.
No primeiro nível estão os grandes produtores de conteúdo, que também possuem concessões de rádio e TV, além de jornais, editoras e portais na Internet. São os seguintes:
  • Organizações Globo - Família Marinho. Controla 69 veículos de comunicação, vinculados às redes Globo de televisão, Globo de rádio e CBN de rádio. Também possui o Jornal Globo, portal na Internet e editora.
  • Igreja Universal do reino de Deus – Comandada pelo bispo Edir Macedo. Controla 27 veículos em quatro redes: Record (TV), RecNews (TV), Família (TV) e Aleluia FM (FM).
  • Sistema Bandeirantes de Comunicação - Família Saad. Controla 47 veículos nas seguintes redes: Band de TV, Band News FM, Band FM, PlayTV e Band Sat.
  • Sistema Brasileiro de Televisão-SBT - Silvio Santos. Controla 19 veículos.
  • Grupo O Estado de São Paulo (Estadão) - Família Mesquita
  • Grupo Folha - Família Frias. Controla o jornal Folha de São Paulo.
  • Grupo Abril - Família Civita. Controla a MTV e, por meio dela, 74 veículos de comunicação. É responsável por 70% do mercado de revistas do país, incluindo a Veja.
  • Grupo Sisac - Sistema Adventista de Comunicação. Controla 19 veículos, centrado na rede de rádio Novo Tempo.
  • Grupo Renascer - Da Igreja Apostólica Renascer em Cristo. Cotrola duas redes de TV, a Gospel e a RBT.
  • Grupo FJPII (Fundação João Paulo II) – Vinculado à Igreja Católica, controla a rede Canção Nova (TV), com 11 veículos.
O segundo nível é formado pelos grupos regionais. Alguns possuem uma expressão econômica maior do que os demais, mas em geral, são replicadores do conteúdos produzidos pelo primeiro nível.
  • Grupo RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação)- Família Sirostski no Rio Grande do Sul. Possui 21 emissoras FM, 18 emissoras geradoras de TV e 259 retransmissoras de TV em dois estados: Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Parceiro da Rede Globo.
  • Organizações Jaime Câmara – Possui 27 veículos em dois estados: Goiás e Tocantins. Destaque para a Rádio Araguaia e para o jornal O Popular, de Goiânia.
  • Grupo Docas Investimento, do empresário Nelson Tanure, que possui o Jornal do Brasil, A Gazeta Mercantil, a revista Forbes Brasil e a agência de notícias InvestNews.
  • Sistema Mirante – Da família Sarney. Com 22 veículos, dentre rádios, TVs e jornais, domina a comunicação no Maranhão.
  • Organizações Rômulo Maiorana (ORM) – Tem 15 veículos no Pará. Bem o conhecemos, bem o conhecemos.
  • Central Barriga Verde de Comunicação (CBV) – Possui 14 veículos em Santa Catarina. Parceiro da Band.
  • Grupo Petrelli de Comunicação (RIC) – Possui 14 veículos no Paraná. Parceiro da Record.
  • Sistema Jornal do Commercio de Comunicação – De Pernambuco. Parceiro da Globo, tem 14 veículos nesse estado.
  • Grupo Boa Sorte. Vinculado ao SBT. Tem 13 veículos no Tocantins.
  • Rede Amazônica – Sediado em Manaus, possui 13 veículos espalhados pelos estados do Amazonas, Roraima, Acre e Rondônia.
Há muitos outros. Grupos regionais, a maioria deles dominados por famílias de políticos. Por exemplo: os Barbalho, do Pará, têm a RBA. Os Collor em Alagoas, os Alves e os Maia no Rio Grande do Norte, os Magalhães na Bahia, os Jereissati no Ceará e a família do senador Albano Franco, também em Alagoas. Oportunamente detalharemos mais como funciona o controle da mídia.
No total, há 41 grupos de comunicação com abrangência nacional ou regional expressiva no Brasil. Esses 41 grupos controlam 551 veículos de comunicação, dentre concessões de rádio e TV ou jornais.
 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Câmara concede titulo de cidadão teixeirense ao Deputado Yulo


Dep. Yulo Oiticica e o Vereador Edinaldo Rezende
O projeto de resolução que concedeu o titulo de cidadão honorário de Teixeira de Freitas ao deputado estadual Yulo Oiticica Pereira do PT, foi elaborado pelo vereador também petista, Edinaldo Rezende e aprovado por unanimidade na sessão ordinária da última terça-feira, 21 de agosto.
Yulo está em seu quarto mandato de deputado e é líder da bancada do governo de Jaques Wagner na Assembleia Legislativa. Em justificativa à elaboração do projeto de resolução, o vereador Edinaldo destacou os relevantes serviços prestados pelo deputado ao município de Teixeira de Freitas, além de intervenções para efetivações do Centro de Referência de Assistência Social no bairro São Lourenço e implantação da Casa de Medidas Socioeducativas.
Yulo também é autor da preposição que concedeu os títulos de utilidade pública estadual à Fundação Padre José Koopmans, Associação Levanta-te, Associação Batista do Extremo Sul da Bahia (Abesba) e Instituto São Francisco de Assis (IFA).
Recentemente o deputado também interviu junto a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia para assegurar a participação da Associação Levanta-te no edital de seleção de projetos para comunidades terapêuticas e centros de reabilitação, onde a mesma foi contemplada com aproximadamente R$ 500 mil.

sábado, 18 de agosto de 2012

Yulo reafirma compromisso com a juventude!


O presidente da Frente Parlamentar por Direitos e Políticas Públicas de Juventude, deputado estadual Yulo Oiticica (PT) reafirmou o compromisso com os jovens, nesta quarta-feira (15), na 3ª Edição do Pacto pela Juventude realizada pelo Conselho Estadual de Juventude (Conjuve), no auditório do Sindicato dos Comerciários, em Nazaré.
“Precisamos reafirmar o compromisso com a garantia e implementação de políticas públicas de juventude”, pontuou Yulo. O parlamentar foi o autor e relator do projeto de lei 18.532/2010, que institui o Plano Estadual de Políticas Públicas de Juventude na Bahia, aprovado por unanimidade no dia 1º de novembro de 2011.
Durante o encontro, aconteceu o Ato de Compromisso dos Candidatos a Prefeitura e Câmara de Vereadores de Salvador, que contou com a presença da candidata a vereadora, Jéssica Sinai e do prefeiturável, Nelson Pelegrino. Ambos assinaram o documento que apresenta propostas de políticas públicas de juventude para serem incorporados nas plataformas eleitorais.
A presidente e a vice do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Ângela Guimarães e Rebeca Rivas, e a presidente do Conselho Estadual de Juventude (Cejuve), Michele Vieira destacaram algumas propostas do pacto da juventude 2012 – a garantia da educação de qualidade e o direito ao território, assegurar o trabalho decente para a juventude, promover a saúde integral e o direito à comunicação, prevenir e enfrentar a violência, institucionalizar a política de juventude, fortalecer os canais de participação democrática. Embora os jovens sejam maioria na população, ainda há muitos direitos a serem adquiridos e consolidados.
O pacto é uma proposição das organizações da sociedade civil que compõem o Conselho Nacional de Juventude para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam com as políticas públicas de juventude em suas ações e programas, e aos candidatos a prefeitos e vereadores para que incorporem as demandas juvenis em suas plataformas eleitorais.

Yulo aproveitou para parabenizar os companheiros do Extremo Sul o Vereador Edinaldo Rezende de Teixeira de Freitas, Matozo e Nelzivam de Itabatan/Mucuri  pela a coragem de tambem acinar o Pacto pela a Juventude.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Encontro Regional da PJ NE3 - Eunápolis/BA

A Pastoral da Juventude do Regional NE3 (Bahia e Sergipe) se reuniu entre os dias 10 e 12 de agosto de 2012, para revisar seu Plano Regional, para o próximo triênio, nas terras de Eunápolis, no sul da Bahia. Tivemos a presença do Secretário Nacional da PJ, Thiesco Crisóstomo e do Assessor Nacional Joaquim Alberto. O tema foi: Plano Regional: Revisar também é caminhar e a iluminação bíblica foi: \\\"O objeto que ele estava a modelar se deformou, mas ele aproveitou o barro e fe outro objeto, conforme lhe pareceu melhor\\\". Jr 18,4

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Com 'Anjinhos do Brasil', CNBB quer chegar às crianças

Com o objetivo de explicar valores cristãos de forma lúdica e simples para crianças de 2 a 8 anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lança oficialmente hoje o projeto Anjinhos do Brasil.
O site anjinhosdobrasil.com.br apresenta personagens de forma interativa, com músicas e jogos. A turma Anjinhos do Brasil tem ainda livros, adesivos e cartões e camisetas.

Camiseta Abrace sua Fé Tam. P - Anjinhos do Brasil  - EDICOES CNBB A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança, nesta terça-feira, 14, uma iniciativa inédita de evangelização para crianças de dois a oito anos de idade. O projeto chamado “Anjinhos do Brasil” é uma plataforma multimídia baseada em sete personagens infantis em forma de anjos. O evento de lançamento será realizado no Museu de Arte Sacra de São Paulo às 10h.

Cada um desses personagens recebe o nome de uma virtude humana e, por meio de músicas, orações criadas especialmente para eles, e histórias ilustradas, transmitem os valores da Igreja à nova geração de católicos. A iniciativa visa à evangelização de crianças dessa faixa etária e também busca auxiliar os pais a transmitirem aos seus filhos os valores cristãos.

Na página do site voltada à apresentação do projeto, o diretor geral das edições da CNBB, padre Valdeir dos Santos Goulart, explica o porquê de ter sido escolhida a figura do anjo. Ele menciona que o Catecismo da Igreja Católica, quando se refere aos anjos, diz que a Igreja sempre acreditou na "existência dos seres espirituais, não corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé".
"Olhando no dia a dia, vemos pessoas que são como anjos para nós, não são apenas seres espirituais, são pessoas que estão ao nosso lado, nos protejem, nos ajudam e nos transmitem a Boa Nova. As pessoas desejam que o anjo lhes traga paz, saúde, felicidade; que as ensine a ser serena, generosa, sábia, corajosa, etc.", explica o padre no texto.

No lançamento dos “Anjinhos do Brasil”, a CNBB vai homenagear pessoas públicas que contribuíram para difundir valores cristãos, entre elas o apresentador Renato Aragão, o cantor Roberto Carlos, o ex-jogador de futebol Raí, a apresentadora Ana Maria Braga, e, em memória, a ex-coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, e a beata Irmã Dulce.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

13 FATOS QUE COMPROVAM: BOLSA FAMÍLIA NÃO É ESMOLA


13 fatos que comprovam: Bolsa Família não é esmola

Como ministro de Lula, Patrus foi o principal gestor do Bolsa Família: eficiência reconhecida mundialmente
Tem gente que ainda insiste em não aceitar as inúmeras mudanças trazidas pelo Bolsa Família para a história recente do Brasil. Mas há fatos que são inquestionáveis. Veja 13 razões que comprovam que o programa de combate à miséria iniciado no governo Lula - e coordenado por Patrus Ananias - está mudando para melhor o Brasil. Nada a ver com “ajudazinha” ou “esmola”, como costuma afirmar o pensamento mais conservador do País.
1) O Bolsa Família recebe um orçamento bilionário todo ano - para 2012, ele deverá chegar perto dos R$ 20 bilhões. Patrus coordenou o uso desse dinheiro entre 2004 e 2010 -- sem sequer um mínimo indício de mau uso do dinheiro público
2) Como consequência do tópico anterior: pelo contrário, a forma eficiente como Patrus geriu o programa deu ao Bolsa Família fama mundial. O cadastro digital que reúne os dados socioeconômicos sobre as famílias pobres do país foi premiado em concursos sobre práticas inovadoras na gestão pública. Um deles foi o Concurso de Inovação na Gestão Pública organizado pela ENAP (Escola Nacional de Administração Pública)
3) Graças principalmente ao Bolsa Família, o ex-presidente Lula recebeu nos Estados Unidos, em 2011, o World Food Prize, um reconhecimento aos esforços do seu governo no combate à fome e à pobreza. O prêmio foi criado pelo cientista e Nobel da Paz Norman Borlaug
4) Mais de 13 milhões de famílias brasileiras -- ou mais de 50 milhões de pessoas -- recebem o benefício
5) O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda condicionada da América Latina, em número de beneficiados
6) A eficiência na redução da miséria também deu ao Bolsa Família o prêmio Top of Mind, recebido em Salvador (BA)
7) O Bolsa Família é recomendado pela ONU como modelo para outros países em desenvolvimento. Tem ainda o apoio do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
8) O inovador e seguro sistema usado no Bolsa Família para acompanhar as famílias beneficiadas também foi premiado no XV Concurso Inovação na Gestão Pública Federal, da Escola Nacional de Administração Pública (Enap)
9) Além da transferência de renda, o Bolsa Família monitora a vida escolar dos beneficiados. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o índice de frequência das crianças e adolescentes (de 6 a 17 anos) nas escolas aumentou 19,9% em relação aos alunos que não recebem o benefício
10) O trabalho infantil também caiu devido ao Bolsa Família. O número de horas em trabalho doméstico recuou 4,5%
11) O cumprimento do cronograma de vacinação é 15% maior entre as crianças de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família -- o programa exige do beneficiado cuidados com a saúde
12) Nos últimos anos, graças também ao Bolsa Família, um novo mercado consumidor foi criado no país, gerando mais empregos e recursos para o Brasil. Não é à toa que a taxa de desemprego atual está em seus menores patamares históricos 
13) O Bolsa Família reduziu em intensidade nunca vista o chamado coronelismo na política brasileira -- o poder local de oligarquias que ficavam anos no poder graças a “presentes” doados a eleitores pobres apenas na época das eleições

terça-feira, 7 de agosto de 2012

INSS e Instituto Maria da Penha oficializam parceria para combate à violência contra a mulher

Ação regressiva contra violência doméstica foi ajuizada hoje (07) de agosto.
O INSS e o Instituto Maria da Penha assinaram no ultimo dia (31) de julho, o Acordo de Cooperação Técnica que visa ao desenvolvimento de ações e políticas de proteção à mulher por meio de medidas preventivas e repressivas que vão desde ações sócio-educativas até o ajuizamento de ações regressivas. A solenidade ocorreu no auditório do edifício-sede do Ministério da Previdência Social (MPS), em Brasília/DF.
Subscreveram o documento o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, a Ministra das Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, o presidente do INSS, Mauro Hauschild, o procurador-chefe do INSS, Alessandro Stefanutto, a presidente do Instituto Maria da Penha, Maria da Penha e a respectiva vice-presidente, Regina Célia Almeida Silva Barbosa.
No dia 7 de agosto será ajuizada a primeira ação regressiva decorrente da violência doméstica e familiar contra a mulher. A data foi escolhida por ser aniversário da Lei nº11.340/2006, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. E no dia 8 acontecerá o lançamento do projeto do INSS no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, no auditório do Colégio Marista, em Brasília.
“O acordo tem um simbolismo forte por ser uma ação do Estado que objetiva a prevenção contra a violência de gênero. Esse é apenas o primeiro passo do que ainda será desenvolvido pelo projeto”, citou Hauschild. O objetivo principal do ajuizamento de ações regressivas em casos de crime contra mulher não é somente reaver o dinheiro que é pago pelo contribuinte, e sim ajudar na prevenção e repressão desse tipo de violência. “Ações como essas demonstram que Estado não está mais inerte em relação às questões importantes e sensíveis às quais a sociedade está exposta”, declarou.Inicialmente, o INSS, por meio da Procuradoria Federal Especializada (PFE/INSS), está analisando cerca de 8.000 processos recebidos da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher no DF. A idéia é que o ajuizamento das Ações Regressivas tenha caráter preventivo a fim de evitar futuras agressões no ambiente doméstico e familiar, e que atue como uma forma de ressarcir a Previdência Social com as despesas decorrentes das concessões de benefícios - despesas suportadas por todos brasileiros contribuintes.
O Procurador-chefe do INSS, Alessandro Stefanutto, defende que, por intermédio da eficácia punitivo-pedagógica das ações regressivas em face da violência contra a mulher, o INSS pretende dar sua parcela de contribuição da política pública de proteção às mulheres vítima da violência doméstica e familiar. “E que fique o recado para os homens das próximas gerações: mulher é para tratar bem, muito bem!”,enfatizou.
Luta contra violência
Maria da Penha, farmacêutica nascida e residente no Ceará, foi a inspiração para a elaboração da Lei nº 11.340/2006 (famosa ‘Lei Maria da Penha’) que intensificou o rigor das punições das agressões cometidas contra mulheres. Desde sua emissão, os agressores de mulheres podem ser presos em flagrante ou por meio de ação preventiva e foram extintas as penas alternativas para crimes dessa espécie, além de ter sido ampliado o tempo máximo de detenção.
O objetivo do Instituto Maria da Penha – presidido pela ativista que inspirou seu nome e sediado na capital cearense - é criar mecanismos para enfrentar a violência doméstica e familiar contra a mulher e resgatar o valor da família na sociedade. “Além disso, nossa missão é divulgar o texto da lei (Lei Maria da Penha) de forma que cada brasileira e cada brasileiro possa, no exercício de seus direitos, zelar para a sua plena aplicação”, declarou a ativista.
Em 1983, por duas vezes, o marido de Penha tentou assassiná-la. Na primeira vez por arma de fogo. Atirou simulando um assalto e na segunda, por eletrocussão através de chuveiro elétrico propositadamente danificado. As tentativas de homicídio resultaram em lesões irreversíveis à sua saúde, como paraplegia e outras seqüelas. Atualmente, ela recebe aposentadoria por invalidez do INSS.
Ressarcir para prevenir
A ação regressiva começou a ser adotada pelo INSS como instrumento utilizado pelo para combater as consequências econômico-sociais dos atos ilícitos provocados por terceiros. As primeiras ações regressivas adotadas pelo Instituto foram decorrentes de acidente de trabalho contra empresas que descumprem as normas padrão de saúde, segurança e higiene do trabalho e que levaram ao pagamento de benefícios a empregados ou pensão por morte aos familiares da vítima.O INSS também começou a entrar com o ajuizamento de ações regressivas em casos de acidentes de trânsito. Em novembro do ano passado foi ajuizada a primeira ação regressiva em casos de acidente de trânsito considerados graves ou gravíssimos. A intenção, nesse caso, é combater atos violentos ocorridos no trânsito.