quinta-feira, 21 de março de 2013

O que leva um homem a bater na mulher?

 08 de Março é o dia que se comemora o Dia Internacional da Mulher! E essas comemorações agora já se estende por todo o mês, surgindo ai a efetivação do MARÇO MULHER.
Ao participar de uma atividades dessas realizada pelo o CREAS de Teixeira de Freitas/BA uma indagação me foi levantada,  O que leva um homem a bater na mulher?


SEGUNDO alguns especialistas, é mais provável a mulher ser morta pelo companheiro do que por qualquer outra pessoa. Vários estudos foram conduzidos num esforço de coibir a onda de violência doméstica. Qual é o perfil do homem que bate na mulher? Como foi sua infância? Era violento durante o namoro? Como o agressor reage a tratamentos?

 Uma coisa que os especialistas constataram é que não existe um perfil típico do agressor.


Por um lado há aqueles cuja violência é esporádica. Esse tipo não usa arma nem tem antecedentes de abuso. Para ele, o ato de violência é esporádico e ele parece ser influenciado por fatores externos. No outro extremo há o homem que desenvolveu um padrão crônico de agressão. Os espancamentos são constantes e ele parece sentir pouco ou nenhum remorso. 



Mas a existência de diferentes tipos de agressores não significa que algumas formas de maus-tratos não sejam graves. Qualquer tipo de violência física pode causar ferimentos — ou até mesmo a morte. Assim sendo, o fato de a violência de um homem ser menos freqüente ou menos intensa do que a de outro não torna seu comportamento justificável. Não existe violência “aceitável”. Que fatores podem levar um homem a agredir fisicamente a mulher a quem prometeu amar e prezar para o resto de sua vida? 

Exemplo na família 

Como seria de esperar, muitos homens que batem na mulher cresceram em famílias onde presenciavam a violência. Segundo certa especialista, um homem criado em tal ambiente “aprende do pai logo na infância a desprezar as mulheres. O menino aprende que o homem sempre tem de dominar as mulheres e que a maneira de fazer isso é por assustá-las, machucá-las e humilhá-las. Ao mesmo tempo, ele aprende que a única maneira de conseguir a aprovação do pai é copiar seu exemplo”. 

A Bíblia torna claro que a conduta dos pais pode ter forte influência — positiva ou negativa — sobre os filhos. (Provérbios 22:6; Colossenses 3:21) É claro que o ambiente familiar não justifica o comportamento violento, mas pode ajudar a explicar onde são lançadas as sementes do temperamento violento. 


Influência cultural

Em alguns países, bater na mulher é considerado aceitável, ou até mesmo normal. “Existe em muitas sociedades um conceito profundamente arraigado de que o marido tem o direito de bater na mulher ou de intimidá-la fisicamente”, declara um relatório das Nações Unidas.

Mesmo em países onde esse tipo de abuso não é considerado aceitável, muitos adotam esse código violento de conduta. O conceito irracional que alguns homens têm a esse respeito é chocante.

Evidentemente, esse conceito deturpado com frequência é aprendido na infância. Na Grã-Bretanha, por exemplo, certa pesquisa mostrou que 75% dos meninos entre 11 e 12 anos acham aceitável o homem bater na mulher quando provocado.

Não há justificativa para a violência

Os fatores acima talvez ajudem a explicar a violência contra a mulher praticada pelo marido, mas não a justificam. Em termos simples, bater no cônjuge é um grave pecado aos olhos de Deus. 
Na Sua Palavra, a Bíblia, lemos: “Os maridos devem estar amando as suas esposas como aos seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, ama a si próprio, pois nenhum homem jamais odiou a sua própria carne; mas ele a alimenta e acalenta, assim como também o Cristo faz com a congregação.” — Efésios 5:28, 29.

A Bíblia há muito predisse que nos “últimos dias” deste sistema muitos seriam “sem afeição natural” e “ferozes”. (2 Timóteo 3:1-3
O fato de a violência contra a mulher ser tão comum hoje em dia é apenas outro indício de que vivemos no período mencionado nessa profecia.

O agressor pode mudar?
Maltratar a esposa é uma crassa violação dos princípios bíblicos. 
Em Efésios 4:29, 31, lemos: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra pervertida . . . Sejam tirados dentre vós toda a amargura maldosa, e ira, e furor, e brado, e linguagem ultrajante, junto com toda a maldade.” 

Nenhum marido que professa ser seguidor de Cristo pode afirmar que ama a esposa se a agride. Se ele maltrata a esposa, que valor têm as outras coisas boas que faz? O “espancador” não se qualifica para privilégios especiais na congregação cristã. (1 Timóteo 3:3; 1 Coríntios 13:1-3)

Homens violentos podem mudar de comportamento?

Alguns mudaram. Mas em geral o agressor não muda a menos que: 


(1) admita que sua conduta é imprópria

(2) queira mudar

(3) procure ajuda.

A Bíblia exerce grande influência em mudar o comportamento das pessoas. Muitos interessados que estudam a Bíblia desenvolveram um forte desejo de agradar a Deus. Esses novos estudantes da Bíblia aprendem que Jeová Deus ‘odeia todo aquele que ama a violência’. (Salmo 11:5)

É claro que mudar de comportamento envolve muito mais do que deixar de ser espancador.

Significa também adotar uma nova mentalidade.

Quando um homem adquire conhecimento de Deus, ele aprende a encarar a esposa não como escrava, mas como “ajudadora” e não como inferior, mas como alguém que merece “honra”. (Gênesis 2:18; 1 Pedro 3:7)
Aprende também a ter compaixão e a ouvir a opinião dela. (Gênesis 21:12; Eclesiastes 4:1)

“A palavra de Deus é viva e exerce poder.” (Hebreus 4:12
A sabedoria contida na Bíblia pode ajudar casais a analisar os problemas que enfrentam e lhes dar a coragem para lidar com eles. Mais do que isso, a Bíblia fornece a esperança segura e consoladora de que haverá um mundo sem violência quando o Rei celestial de Jeová governar a humanidade obediente.
A Bíblia diz: “Livrará ao pobre que clama por ajuda, também ao atribulado e a todo aquele que não tiver ajudador. Resgatará sua alma da opressão e da violência.” — Salmo 72:12, 14.

Findo esta simplória mais importante matéria com uma outra indagação, ater quando deixaremos que tamanha atrocidade continuará ocorrendo? Basta chega de violência contra a mulher!

sexta-feira, 8 de março de 2013

Grande vitoria do Vereador Edinaldo Rezende: Fundac inaugura Unidade de Semiliberdade

 
Por: Sulbahianews/Uinderlei Guimarães - 08/03/2013 - 15:57:47


A Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), inaugurou nesta quinta-feira, 7 de fevereiro, a Unidade de Semiliberdade Trilha Legal, em Teixeira de Freitas.


A unidade é a sexta em funcionamento no Estado e tem capacidade para 20 adolescentes do sexo masculino. A execução da medida socioeducativa será feita pela organização não governamental (ONG) Profissionais da Área de Saúde Promovendo Ações Sociais (PASPAS), em regime de cogestão com a Fundac.
A cerimônia de inauguração aconteceu na própria unidade, localizada na rua Matias de Araújo, 375, no bairro Santa Rita. Entre os convidados, estavam representantes do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente e dos poderes Executivo e Legislativo estadual e municipal.


“A inauguração desta unidade representa mais uma conquista importante para o atendimento socioeducativo na Bahia. Depois das regiões Norte, Sul, Portão do Sertão e Metropolitana de Salvador, o governo estadual garante a regionalização do atendimento no Extremo Sul do Estado. Desta forma, garantimos a aproximação familiar e cultural destes jovens durante o processo de ressocialização”, explicou a diretora-geral da Fundac, Ariselma Pereira.
Ainda de acordo com Ariselma, a Comarca de Teixeira de Freitas é a 5ª em todo o Estado a conduzir o maior número de adolescentes infratores para Salvador.
A Fundac é um pleito antigo do vereador Edinaldo Resende (PT), que ganhou forças através do deputado Yulo Oiticica, também petista, em discussões e mobilizações de entidades, representações políticas locais e organizações sociais.


Em seu discurso, Edinaldo destacou a luta para implantação da unidade em Teixeira, sua primeira indicação na Câmara de Vereadores, o vereador também falou da importância de descentralizações das implementações de políticas públicas, como forma preventiva no combate a violência.
Para o deputado Yulo, a unidade representa a busca por uma sociedade mais justa dando oportunidade de inserção da cidadania real. O parlamentar disse ainda que a diminuição dos índices de criminalidades relativos aos jovens se tornou um desafio que, para ser vencido, precisa da entrega popular e articulações das políticas públicas e suas execuções.


O juiz Argenildo Fernandes, que participou da solenidade, acredita que o Trilha seja um grande avanço no aspecto do acesso a proteção, ressocialização e disciplina. Antes comarca teixeirense não tinha alternativas para execução de suas medidas a não ser a condução dos menores a Salvador.


Semiliberdade: a medida socioeducativa semiliberdade é estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), antecedendo apenas à medida de internação (privação total de liberdade). Nela o educando fica sob a custódia do Estado, mas, realiza atividades externas, como ir à escola, trabalhar e visitar a família em datas comemorativas.