domingo, 16 de dezembro de 2012

Com Lula ou Dilma, PT hoje venceria no primeiro turno


Se a eleição presidencial fosse hoje, o PT teria dois nomes com chance de vencer no primeiro turno. Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva têm no momento mais intenções de voto do que todos os possíveis adversários somados, aponta pesquisa Datafolha feita na quinta-feira.
Dilma vai de 53% a 57%, conforme o cenário. Lula teria 56% se disputasse a Presidência. No Brasil, vence no primeiro turno o candidato que tem mais da metade dos votos válidos. O PT ganhou três disputas para o Planalto (2002, 2006 e 2010), mas só no segundo turno.
O Datafolha ouviu 2.588 pessoas em 160 cidades no dia 13. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Embora os percentuais de Dilma e de Lula sejam equivalentes na pesquisa estimulada (quando o entrevistado escolhe um nome a partir de uma lista), a situação muda no levantamento espontâneo.
Na pesquisa sem estímulo de nomes, Dilma recebe 26% das preferências.
Com menos da metade, mas isolado em segundo, vem Lula, com 12%. Há também 1% cuja preferência é "PT" ou "vai votar no PT". O petismo somado recebe 39% de intenções de voto espontâneas segundo o Datafolha.
Os candidatos de oposição têm percentuais modestos no levantamento espontâneo. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) registra 3%. Os também tucanos José Serra e Geraldo Alckmin têm
2% e 1%, respectivamente. Marina Silva (sem partido) aparece com 1%. Outros 46% não responderam.
Quando o Datafolha pergunta sugerindo cenários, os percentuais de todos os possíveis candidatos aumentam. Foram testadas quatro listas, sendo três com Dilma e uma com Lula. Os petistas vencem em todas.
Editoria de Arte/Folhapress
Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria? Resposta estimulada e única, em %CENÁRIOS DA SUCESSÃO PRESIDENCIAL
JOAQUIM BARBOSA
Uma novidade na pesquisa foi o nome de Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, relator do julgamento do mensalão.
Barbosa pontua 9% quando a candidata do PT é Dilma. Ele empata tecnicamente, na margem de erro, com Aécio Neves, que fica com 11%.
Se Barbosa é testado num cenário no qual Lula é o candidato do PT, o presidente do STF registra 10% de intenções de voto. Aécio fica com 9%.
AÉCIO NEVES
Principal nome tucano para 2014, Aécio ainda tem um desempenho tímido.
O melhor percentual de Aécio é quando estão na lista só Dilma, Marina e ele. Aí o senador do PSDB registra 14%. Dilma lidera nessa hipótese, com 57%. Marina marca 18%.
Quando o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, aparece também como candidato, ele subtrai votos de Aécio. Campos fica com 4%. Aécio desce para 12%. Dilma segue liderando, com 54%. Marina não se move e mantém 18%.
MARINA SILVA
Uma surpresa na pesquisa Datafolha é a resistência de Marina Silva. Ela concorreu a presidente em 2010 pelo PV e teve votação expressiva (19,3%), mas saiu do partido e reduziu sua presença na mídia nos últimos dois anos.
Ainda assim, Marina aparece como segunda colocada na disputa para 2014, com percentuais variando de 13% a 18%. Manteve seu patrimônio eleitoral sem ter se dedicado a atividades partidárias.

Por FERNANDO RODRIGUES - Folha de São Paulo

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Marcos Valério e seu golpe tardio


Uma das características mais interessantes do golpismo midiático é o endeusamento de bandidos. Desde que estes se prestem a servir a “causa”, ganham ilimitado espaço nos grandes meios de comunicação. Quem irá esquecer os oito minutos que o Jornal Nacional, às vésperas de uma eleição presidencial, deu àquele bandidinho de segunda, que havia acabado de sair da cadeia, Rubnei Quicoli, onde ele acusava a Casa Civil de lhe ajudar a obter um empréstimo de 8 bilhões junto ao BNDES?

Não há santos em política. Não é preciso muita imaginação para supor a quantidade estonteante de chantagens, pressões indevidas, tráficos de influência, subornos, caixa 2, ameaças, que acontecem nos bastidores de Brasília. Se há poder envolvido, tem-se necessariamente um jogo pesado.
Nem PT nem Lula escapam dessa lógica. Eles não têm o poder mágico de remover a podridão humana, nem a alheia, nem a própria.
Dito isto, qualquer acusação contra Lula merece ser analisada com triplo cuidado, porque faz parte do jogo político, desde priscas eras, acusar o adversário das piores felonias.
Hoje o Estadão volta com uma acusação que ele mesmo havia feito há alguns meses, mas acrescentando detalhes que implicariam a pessoa do Lula.
A matéria informa que Valério diz que o esquema pagou despesas pessoais de Lula, e que o presidente deu ok aos empréstimos que o publicitário fez em nome do PT. A acusação, porém, tem as seguintes falhas:
  • Como sempre faltam provas. E, segundo o próprio Valério, não há provas de que o dinheiro se destinou a pagar despesas pessoais de Lula, visto que não foi depositado na conta do ex-presidente.
  • Lula já era presidente, a maior parte de suas contas poderia ser paga, regularmente, por seu gabinete. Não tem sentido esperar dinheiro de Marcos Valério. Se Valério falasse que depositou milhões para Lula em conta no exterior, haveria sentido, que era o enriquecimento ilícito. Mas pagar contas?
  • Quanto ao aval sobre o empréstimo, aí é que não faz sentido mesmo. Em primeiro lugar, foi um empréstimo, que o PT inclusive já quitou. O STF criminalizou um empréstimo legal. Tentou-se, desde o início, pintar o PT como um partido inadimplente e falido, o que é um contrasenso: o PT havia acabado de sair vitorioso de uma eleição onde vencera em estados, além da vitória maior, a presidência. Qualquer banco privado emprestaria ao PT por este motivo.
  • Marcos Valério, obviamente, está desesperado com a possibilidade de ficar em cana por décadas. Isso é motivo para, no mínimo, se desconfiar de suas intenções. Além do mais, todo bandido brasileiro da área política já entendeu que basta dar umas cacetadas no PT e, sobretudo, em Lula, para receber a solidariedade inconteste e definitiva da grande mídia.
  • Quanto às “ameaças de morte” que teria recebido de Paulo Okamoto, pode-se tratar de uma estratégia astuta para se pintar como vítima.
Felizmente, o golpe em Lula, o milionésimo, chegou tarde. O ex-presidente teve tempo de fazer o que tinha de fazer: melhorar a vida do brasileiro, sobretudo o mais pobre. Para milhões de brasileiros, 
liberdade de expressão não é apenas poder falar o que quiser, mas também obter as proteínas e a dignidade necessárias para fazê-lo de cabeça erguida. Lula fez e isso incomoda muita gente direitista hipócritas.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Grupo cria ONG visando impulsionar conselho da mulher


Foto: BAnotícias
Conselheiros e diretores da Amada
Há cerca de duas semanas  um grupo de aproximadamente 20 pessoas vem se reunindo e articulando para criação de uma ONG em favor da mulher.  Na última  quarta-feira, 05, a ONG foi batizada de Associação de Mulheres Amigas e de Atitude – Amada.  Na semana anterior o grupo já havia aprovado seu estatuto. A diretoria e o conselho da Associação também já haviam sido escolhidos.
A ideia dos membros da Amada é trabalhar pela valorização da mulher e impulsionar o bom funcionamento do Conselho da Mulher, que depois de muito vai e vem foi criado, porém permanece parado, por falta de incentivo há dois anos. A Associação vai trabalhar com mulheres em situação de vulnerabilidade social.
A Amada tem como padrinho o vereador Edinaldo Rezende (PT), reeleito para o pleito 2013/2016. “ Está na programação do prefeito eleit0, João Bosco (PT), a criação de uma Secretaria específica para a mulher, é preciso que a gente se organize, até mesmo para contribuir com esta pasta”, explicou o vereador em uma das reuniões para a criação da ONG.Edinaldo adiantou que uma das ambições da Amada será a de promover a eleição do Conselho Estadual da Mulher.

Edinaldo Rezende é o autor da Lei Municipal “Antibaixaria” em favor da mulher

A lei municipal Antibaixaria é inspirada na lei estadual de autoria da deputada estadual Luiza Maia (PT). Apresentada por Edinaldo em  20 de Março deste ano. A lei defende que a Prefeitura não use dinheiro público para contratar bandas ou cantores que apresentem conteúdos ofensivos às mulheres nas letras de suas músicas e mesmo em suas danças.
A lei da deputada Luiza Maia só abrange a verba do governo do Estado, diferentemente da lei de Edinaldo, que legisla sobre o dinheiro da Prefeitura de Teixeira de Freitas. Esta lei foi aprovada em 20 de Novembro.
Confira a lista de conselheiros e diretores da Amada:
Marta Ruas – Presidente
Katiane Rosa- Vice-presidente
I Secretária – Lucineide Ramos dos Santos
II Secretária- Clenir Abigail da S. Oliveira
I tesoureira- Elídia Maria de O. Santos
II tesoureira- Ana lucia Onofre de Sá Silva
Conselho Fiscal-
Golda Borges
Valdeina A. Queiroz
Zenilda Alves Lima
(Titular) Tamires F. Alves Santos
(Titular) Daniele Barreto
(Titular) Janicleide Pereira Costa

Ascom / Gabinete Edinaldo Rezende.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Marquito vai assumir como vereador em São Paulo

Marco Antonio Ricciardelli, o Marquito (PTB), vai assumir uma cadeira como vereador paulistano no dia 1º de janeiro de 2013.

Marquito, um folclórico eleito

 
Primeiro suplente de Celso Jatene, que foi convidado para assumir a Secretaria municipal de Esportes, o assistente de palco do apresentador Ratinho recebeu 22.198 votos e foi o 71º candidato mais votado nas últimas eleições.

Sobrinho do apresentador Raul Gil, ele se inspirou no fenômeno Tiririca (PR), eleito deputado federal por São Paulo em 2010 com mais de 1 milhão de votos.

Durante a campanha, o humorista de 52 anos se destacou com quadros de humor durante o horário eleitoral. Seu jingle era "esquisito por esquisito, vote no Marquito".

"Tínhamos certeza que ele assumiria porque o PTB estava articulando o apoio ao governo do Fernando Haddad", afirmou Edson Presse, assessor de Marquito.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Juventude Viva - Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra


O Plano

Os homicídios são hoje a principal causa de morte de jovens de 15 a 29 anos no Brasil e atingem especialmente jovens negros do sexo masculino, moradores das periferias e áreas metropolitanas dos centros urbanos. Dados do Ministério da Saúde mostram que mais da metade (53,3%) dos 49.932 mortos por homicídios em 2010 no Brasil eram jovens, dos quais 76,6% negros (pretos e pardos) e 91,3% do sexo masculino[1].
Em resposta a esse desafio, o Governo Federal lançou a primeira fase do Plano Juventude Viva, com ações voltadas para o estado de Alagoas. Sob a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio da Secretaria Nacional de Juventude, e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o Plano Juventude Viva é fruto de uma intensa articulação interministerial para enfrentar a violência contra a juventude brasileira, especialmente os jovens negros, principais vítimas de homicídio no Brasil.
Construído por meio de um processo amplamente participativo, o Plano reúne ações de prevenção que visam a reduzir a vulnerabilidade dos jovens a situações de violência física e simbólica, a partir da criação de oportunidades de inclusão social e autonomia; da oferta de equipamentos, serviços públicos e espaços de convivência em territórios que concentram altos índices de homicídio; e do aprimoramento da atuação do Estado por meio do enfrentamento ao racismo institucional e da sensibilização de agentes públicos para o problema.
Durante esta primeira fase do Plano, o Governo Federal fomentará ações voltadas à juventude nas áreas do trabalho, educação, saúde, acesso à justiça, cultura e esporte, em parceria com o Estado de Alagoas e Municípios, nas cidades de Maceió, Arapiraca, União dos Palmares e Marechal Deodoro. Desse modo, o Plano Juventude Viva oferecerá um pacote de políticas sociais para o enfrentamento à violência, que se somará ao Plano Brasil Mais Seguro, em fase de implementação pelo Ministério da Justiça há três meses em Alagoas.
O Plano Juventude Viva constitui uma oportunidade histórica para enfrentar a violência, problematizando a sua banalização e a necessidade de promoção dos direitos da juventude. Além das ações voltadas para o fortalecimento da trajetória dos jovens e transformação dos territórios, o Plano busca promover os valores da igualdade e da não discriminação, o enfrentamento ao racismo e ao preconceito geracional, que contribuem com os altos índices de mortalidade da juventude negra brasileira. Trata-se de um esforço inédito do conjunto das instituições do Estado para reconhecer e enfrentar a violência, somando esforços com a sociedade civil para a sua superação.