O que faz um assistente social?
Assistente social é o profissional que tem em mente o bem-estar coletivo e a integração do indivíduo na sociedade. Sua atuação é muito ampla: o assistente social estará onde for necessário, orientando, planejando e promovendo uma vida mais saudável - em todos os sentidos.
Mesmo quando atende a um indivíduo, o assistente social está trabalhando com um grupo social, pois entende que esta pessoa está inserida em um contexto no qual não se pode dissociar o individual do coletivo.
Esta "mãozinha" do assistente social é fundamental. Utilizando uma metáfora popular, podemos dizer que este profissional não é aquele que doa um peixe, mas o que ensina a pescar. É preciso diferenciar assistência de assistencialismo.
Em uma comunidade, por exemplo, o assistente social pode atuar incentivando a tomada de consciência dos integrantes. Isto significa ajudá-los a perceber sua capacidade de expansão e crescimento, para que aprendam a satisfazer suas necessidades e utilizar melhor seus próprios recursos.
No setor público, que emprega a maioria desses profissionais - 80% da categoria -, ele desenvolve campanhas de saúde, educação e recreação. Em grandes empresas privadas, por sua vez, pode prestar assessoria na área de recursos humanos.
Em uma penitenciária, por exemplo, ou em abrigos de menores, o assistente social desenvolve um trabalho de reintegração social. A idéia é fazer com que esses indivíduos marginalizados sintam-se parte da sociedade, eliminando ou reduzindo o sentimento de exclusão.
O Serviço Social é uma profissão interventiva que busca diminuir as disparidades sociais.
Um assistente social atua, através de pesquisas e análises de realidade social, na formulação, execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais que buscam a preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social.
Entre os principais campos de atuação profissional de um assistente social estão:
Redes de serviços sociais do governo - Hospitais
- Escolas/creches
- Centros de convivência
- Administrações municipais, estaduais e federais
- Serviços de proteção judiciária
Conselhos de direitos e de gestão - Movimentos sociais
A profissão é regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e seus respectivos Conselhos Regionais (CRESS). "É preciso deixar claro que o Serviço Social não existe para te ajuda e sim para garantir seus direitos".
No sentido da
remuneração não há uma lei que estipule o piso salarial; a categoria se
organiza, em sua maioria, em sindicatos por ramos de atividade, tendo sua
remuneração definida pelos contratos coletivos nas diversas áreas de trabalho.
Assim, considerando-se as diferenças regionais e a economia, os salários têm
variado, praticando-se de R$900,00 a R$5.000,00, a
depender da área e da experiência profissional, da natureza técnica/política e teórico/metodológica.
Na Bahia um dos grandes defensores da categoria é o Deputado Estadual Yulo Oiticica que defendeu a
inclusão do Serviço Social nas escolas, o petista também é
autor da indicação que cobra ao governador Jaques
Wagner e ao secretário de Desenvolvimento Social e
Combate a Pobreza, a realização de concurso público para
assistentes sociais, do piso salarial para os profissionais de
serviço social e do Serviço de Atendimento Móvel do CRAS.
Essa vulnerabilidade pode ser temporária ou não e o único profissional que pode atestar sobre isso somos nós. Não tem cabimento alguém avaliar vulnerabilidade sem ser formado em Serviço Social.
Também, é importante termos consciência de que, esta profissão colhe frutos, na maioria das vezes, a médio e longo prazo. Também é necessário ter bem claro que nunca faremos o papel de família das pessoas que atendemos e acima de tudo quem tem que desejar sair da situação caótica em que se encontram são as próprias pessoas. Piedade não é o caminho.
Também, é importante termos consciência de que, esta profissão colhe frutos, na maioria das vezes, a médio e longo prazo. Também é necessário ter bem claro que nunca faremos o papel de família das pessoas que atendemos e acima de tudo quem tem que desejar sair da situação caótica em que se encontram são as próprias pessoas. Piedade não é o caminho.
Por Vitor Volejo
Teixeira de Freitas/BA
Sem dúvida, uma atividade que está em bastante evidência.
ResponderExcluirUm abraço meu caro. Bela iniciativa este blog. Quanto mais, melhor